quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2010: O último ano de uma década. Ou o primeiro de uma nova?
Tudo vai da crença de cada um.

Tudo pode mudar. Ou tudo pode continuar como está.
Tudo vai da crença de cada um.


Reveillon
Composição: Jairzinho Oliveira

Olha só quanta maldade!
Tanto sangue derramado por vaidade

Olha bem quanta besteira!
Tanta lágrima
escorrendo por bobeira
Olha só quanta loucura!
Tanta gente abandonada na amargura
Olha bem, tá mais que na hora
De mudar de uma vez toda essa história

Se você se toca
O mundo gira, gira bem
Se você se toca por alguém
O tempo perdido
Nunca é tão perdido assim
O novo milênio traz o amor que foi,
Bateu e voltou

Uma nova luz vem chegando
Só quem sabe amar sabe o que é bom
Gente se abraçando e esquecendo o pranto
Deus iluminando nosso reveillon



Não importa se o milênio já virou...
Não importa se a música é datada. Para valer a pena, vai da crença de cada um.

Acreditar em que tipo de mudança? Na mágica dos fogos, na descoberta do milagre?
Ou acreditar na mudança que a multidão da foto poderia realizar junta?
Tudo vai da crença de cada um.

Da crença de cada um...

Mas, cá pra nós... O que espero para 2010?
Espero que o Cada Um possa convergir com o Todo. E que o Homem se transforme. Porque o mundo não se transforma se o Homem não se transformar. E o Homem não se transformará sendo Cada Um. O Homem só se transforma quando é o Todo.

"Se você se toca
O mundo gira, gira bem
Se você se toca por alguém
O tempo perdido
Nunca é tão perdido assim"

Que 2010 gire bem!

Observação para o Barifouse: "Se você se toca / O mundo gira, gira bem / Se você se toca por alguém..." Não é o que você está imaginando.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Goonies never say die

Este foi mais um fim de semana estranho...
De compras, histórias, sociais, risos, mas com um fim triste.
E são esses dias que me trazem sempre a este blog.

Algumas notícias de acidentes, abandono e mortes marcaram esse fim de noite. Duas notícias muito tristes, envolvendo crianças. E a morte de uma atriz de 32 anos.

Paralelo às notícias, vi os extras do DVD de The Goonies, que comprei nessa safra de Natal. O filme foi revisto através dos comentários dos próprios atores, agora adultos. Depois disso, encontrei o vídeo mais recente deles, em um novo reencontro.



Ao mesmo tempo que bate a nostalgia, tive uma sensação de mortalidade. Estamos velhos, adultos que partem para a meia-idade. Uma geração que já morre de ataque cardíaco, por mais que esta morte possa ser considerada suspeita. Uma geração outrora inocente, com poucos hormônios, sonhando com grutas, tesouros, armadilhas e piratas, que agora se reencontra para mostrar as rugas, as carecas, as gorduras e para relembrar histórias.

O mais difícil é ver como a vida passa. O quanto queremos ser mais, ter mais, valer mais, mostrar mais, curtir mais, mas conseguimos cada vez menos. E, não apenas porque estamos ficando mais velhos, mas porque nos damos conta de que a morte é sempre uma possibilidade.

Uma criança morreu hoje e houve comoção. Não a conhecia, mas pessoas próximas viveram o desespero de estar presente no incidente. Tomar conhecimento do fato já é arrasador. Mas quando somos crianças, jovens e, mesmo adultos, quando pensamos em crianças e jovens, a morte não é possibilidade. É cruel que ela ocorra desta forma, a estas pessoas. Mas a possibilidade existe... E quem vive hoje em dia nas favelas do Rio, na periferia de São Paulo e em outros guetos urbanos pode mostrar dezenas de exemplos.

Mesmo assim, vivemos muitas vezes como imortais. E quando nos damos conta da mortalidade, quando pensamos que as pessoas que fizeram parte da nossa história - como afetos, amores, paixões, exemplos, ídolos ou referências - não tem mais tanto tempo para serem parte ativa de nossa história, ficamos desconcertados.

O que nos resta?... Começamos pela pressão... Depois damos uma olhada no colesterol, fazemos check-up. Começamos com os exercícios e damos a maneirada na comida pesada. Depois?... Não nos iludamos... Mas vamos esquecer a reflexão mais pesada e lembrar que ainda podemos buscar novos tesouros. Podemos ser um pouco mais piratas e aproveitar o que podemos para novos desafios ... Vamos cair nas inevitáveis armadilhas da vida. E, metáforas à parte, vamos deixar um pouco de lado esse papo de lado. Afinal, Goonies never say die.



OBS: Video original no http://www.empireonline.com/20/goonies-reunion-video/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um Trem para as Estrelas

Um Trem Para as Estrelas
Cazuza
Composição: Cazuza e Gilberto Gil

"São 7 horas da manhã
Vejo Cristo da janela
O sol já apagou sua luz
E o povo lá embaixo espera
Nas filas dos pontos de ônibus
Procurando aonde ir
São todos seus cicerones
Correm pra não desistir
Dos seus salários de fome
É a esperança que eles tem
Neste filme como extras
Todos querem se dar bem

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas..."

Tenho medo...
Ao perceber que sou um extra de uma história bem maior. E percebendo que não vou conseguir um papel maior...
Sou protagonista da minha própria história. Mas a minha história não é mostrada na grande tela. Não transforma e não interessa.
Se não permanecer figurante, serei no máximo um Eugene de "Nos tempos da brilhantina". Um personagem que tem nome apenas para ser citado e fazer graça.

Depois do desemprego, das vendas, das pequenas produções, dos bicos, dos feriados, fins de semana e noites gastas por pouco ou nenhum sonho, continuo a espera. O sol apagando a luz e eu ainda procurando aonde ir. Ainda procurando outras correntezas.

Tenho medo...
Tenho medo de terminar esse filme como o 'Dream'. Sonhando em ser mais, mas terminando a história assim, marginal, sonhador e sem esperança. Sujeito ao delito para a realização do sonho e ferido por pouco no final da história. Imaginando estar indo para um lugar melhor.


"...Estranho o teu Cristo, Rio
Que olha tão longe, além
Com os braços sempre abertos
Mas sem protejer ninguém
Eu vou forrar as paredes
Do meu quarto de miséria
Com manchetes de jornal
Pra ver que não é nada sério
Eu vou dar o meu desprezo
Pra você que me ensinou
Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois

Num trem pras estrelas
Depois dos navios negreiros
Outras correntezas"



Sei que a salvação não está na tristeza. Não preciso ser menos para ter a salvação.
Sei que tenho que buscar por correntezas.
Mas continuo achando que este filme acontece e eu ainda não sei qual papel desempenhar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A inspiração...

Um Homem Também Chora (Guerreiro Menino)

Composição: Gonzaguinha

Um homem também chora
Menina morena
Também deseja colo
Palavras amenas...

Precisa de carinho
Precisa de ternura
Precisa de um abraço
Da própria candura...

Guerreiros são pessoas
Tão fortes, tão frágeis
Guerreiros são meninos
No fundo do peito...

Precisam de um descanso
Precisam de um remanso
Precisam de um sono
Que os tornem refeitos...

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra do seu tempo
Por sobre seus ombros...

Eu vejo que ele berra
Eu vejo que ele sangra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...

Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...

É triste ver meu homem
Guerreiro menino
Com a barra de seu tempo
Por sobre seus ombros...

Eu vejo que ele sangra
Eu vejo que ele berra
A dor que tem no peito
Pois ama e ama...

Um homem se humilha
Se castram seu sonho
Seu sonho é sua vida
E vida é trabalho...

E sem o seu trabalho
O homem não tem honra
E sem a sua honra
Se morre, se mata...

Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...

Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz
Não dá prá ser feliz...

domingo, 13 de setembro de 2009

Ajudem o Rabugento a rodar um filme!

Inscrevi um roteiro no concurso "Filma Brasil". http://www.filmabrasil.com/

Estou concorrendo ao prêmio de média-metragem e preciso do seu voto!
Se não me engano, serão três etapas, com a concorrência afunilando.
Se Deus, os jurados e vocês quiserem, eu chego lá.

Apesar do peso do voto do público ser 1, acredito que, quanto mais pessoas votarem, mais chances terei de conseguir uma média razoável. (Sim... Tem uma galera que faz campanha contra e te dá nota mais baixa, pra sua média cair!)

Para votar você precisa:
1 - Fazer um cadastro no site, com dados simples e o CPF. Não é demorado! (lembre-se, não será a única vez que vai acessar, pois outras etapas virão).
2- Validar o cadastro por e-mail.
3 - Utilizar login e senha para entrar.
4 - Procurar o meu roteiro
5 - Dar uma nota de 1 a 10 (10, por favor! hehe)

IMPORTANTE: Veja o video preview e abra o link o roteiro! Não precisa ler o roteiro inteiro... A questão é que, para evitar fraude, "os votos somente virão a ser computados após a confirmação de que o respectivo projeto fora necessariamente assistido."

Não repare no meu preview... Tá muito aquém de muitos que estão por lá. Tomei conhecimento do concurso cinco dias antes do fim das inscrições e não deu pra fazer nada melhor.

Por favor... Ajude!
Se possível, por favor, divulgue pros amigos!

Obrigado!

domingo, 19 de julho de 2009

Saúde para quem precisa...

Hoje passei um dia um tanto agoniante.

Peguei uma gripe.
De início, pensei o que todos pensam ultimamente: só falta ser a Suína.

Fiz mais ou menos o orientado.
Esperei pra ver como evoluía, só me auto-mediquei uma vez, pra conseguir dormir (o que não é orientado) e, notando que a gripe era realmente forte, procurei uma clínica. Fui a uma particular, bancada pelo plano de saúde. Coisa pra poucos nesse país.

Chegando lá, emergência lotada. Apesar de febril e com o corpo mole, cheguei sozinho e entrei em uma fila. Alguns minutos depois, notei que a coisa não andava e fui me informar. Na verdade, não havia fila, mas o bom e velho sistema de senhas. (Duas constatações: 1- havia fila com sistema de senha. Brasileiro realmente não pode ver alguém parado que forma fila; 2- sistema de senha é sinônimo de "aqui a coisa realmente costuma demorar").

Cerca de cinco pessoas estavam na minha frente. Cinco pessoas para serem atendidas na recepção e adiantar a papelada. Coloque a burocracia normal aliada à minha rabugice e à febre que estava sentindo e imagine a situação do Rabugento.

Depois de atendido na recepção, fui esperar o atendimento médico. Depois de alguns nomes, me chamaram. Um enfermeiro sentado em um corredor pediu informações, mediu minha temperatura e minha pressão. Ao fim, alertou... '- Sou enfermeiro e estou apenas adiantando as coisas. Você tem que esperar o atendimento clínico.'

Voltei para a sala. Bebi água. Troquei de cadeira. Fui ao banheiro. Troquei de cadeira novamente... E nada de ouvir meu nome.

Umas duas horas após eu ter chegado na emergência, veio o atendimento clínico. E fui encaminhado para exames e soro. Chegando lá, diversos rostos conhecidos da recepção. Com a gripe, todo cuidado é pouco e todos estavam fazendo exame de sangue, raio x e tomando remédio na veia. Preparei-me para mais espera.

Colocaram o soro e não fizeram a retirada do sangue. Fui observando outros casos e descobri que as aprovações dos planos estavam demorando e, por isso, não recolheram meu sangue. Comecei a melhorar da febre, mas a fome começou a apertar. Estava apenas com o café-da-manhã.

Uma hora depois de estar no soro, fiz o exame de sangue e fui levado para fazer o raio x. Desligaram o soro, entregaram em minha mão e trouxeram uma cadeira de rodas.
Tratamento VIP, pensei...

A sensação foi estranha. Depender de alguém para te levar... Cheguei lá e, mais uma vez, esperei. Deixaram-me em um corredor, na cadeira. A médica fez a chapa e, ao sair da sala do raio x, me colocou de novo no corredor. De frente para um senhor, que também esperava... Em estado deplorável. E fiquei por ali. Vendo macas, com pessoas em estado muito pior que o meu, e sem conseguir encarar o homem em minha frente, entubado, também em uma cadeira de rodas. Recebi o exame do raio X e a recomendação de aguardar, pois o maqueiro viria me buscar. "Eu posso andar...", pensei. Mas era melhor seguir as orientações. E fiquei ali... Com o envelope do raio X na altura da cabeça, tapando qualquer contato visual com o paciente à minha frente.

Demorou, mas o maqueiro chegou, falando meu nome pelo rádio. Atendimento sofisticado.
Fui levado para a emergência mais uma vez, para voltar ao soro. Vendo que acompanhantes de outros pacientes circulavam pela emergência, resolvi me salvar... Liguei para casa e pedi à minha mãe que me levasse alguma coisa para comer. E avisei: ainda deve demorar.

Por sorte, a médica que me atendeu na volta abriu um pouco mais o soro e este correu mais rápido. Até que o saquinho do soro esvaziou e eu, com a agulha na veia da mão, esperei. A médica que havia me atendido fora embora e outro cuidaria do meu caso. E de outros, que continuavam esperando.

De repente surge minha mãe no atendimento, dizendo que não poderia ficar ali. "Como não? Tanta gente por aqui..." E minha mãe informa que uma médica não a deixara entrar, muito menos com comida. "Que ótimo... Melhoro da febre e passo mal de fome", pensei. Pedi a minha mãe que informasse que o soro já havia acabado. Minha mãe se vira para a primeira pessoa que passa com roupa que sugerisse ser do hospital: "-Acabou aqui, hein". Ninguém dá muita bola. E subitamente, minha mãe se assusta "- Ih, a médica!... Tenho que ir..." E saiu. Surge, então, uma médica, que ainda não havia visto por ali, expulsando todos os acompanhantes. "Ih... Expulsei todos os acompanhantes com a minha fome", pensei.

Por fim, surgiu o médico que me atenderia... Para atender outra pessoa. E informou que meu exame de sangue não saira e que eu teria que esperar com o soro, pro caso de sair algum resultado inesperado e eu precisar de outra medicação. "Isola...".

Mais de cinco horas depois de entrar no hospital, fui liberado. Por causa de uma gripe... Aparentemente, comum.

Hoje passei um dia um tanto agoniante... Dando graças a Deus de poder ser atendido em um hospital que tem soro, que tem cadeira de rodas, que faz exame de sangue e que, apesar de algumas ignoradas, de muita espera e burocracia, ainda te trata com algum respeito.

E mais...
Dando graças a Deus de não depender disso sempre, tendo alguma doença mais grave.
Dando graças a Deus de não depender da Saúde Pública.
Dando graças a Deus de não precisar ser paciente sempre, com a minha falta de paciência.
Dando graças a Deus de ter Saúde nos outros dias do ano!


O que não dá para entender: na clínica não dão atestado. Não, não quero matar trabalho involuntariamente... Mas é inevitável que amanhã ainda me sinta um pouco mal. E o que faço? Vou ao trabalho passando mal e espalho a gripe por lá? Falto e sou descontado? Vou a outro hospital, mais uma vez, com os exames, mostrando que estou doente e pedindo um atestado? Vai saber...

sábado, 4 de julho de 2009

Verdades e vergonhas

A política é podre.
E o Brasil vai de mal a pior.

Disso todos já sabem... Há anos.
E todos se acomodaram. Quero dizer, nem todos.
Segundo os jornais e o blog de Tico Santa Cruz, "apenas 26 pessoas no Rio de Janeiro e cerca de 50 em São Paulo foram para as ruas pedir" o afastamento de José Sarney da presidência do Senado.

Sei que muitos dirão o que eu disse a mim mesmo... Estes protestos em dias úteis não funcionam. Quem pode protestar às 13 horas de uma terça, quarta ou quinta-feira? Mas aí eu pergunto: quem iria protestar em um sábado? Quem "perderia" o domingo protestando? Mais vale perder o dinheiro do imposto que perder o domingo... Ao menos, é o que a maioria dos acomodados pensa.

Bem, eu também não fui ao protesto... Não sei se iria no fim de semana. Não por acomodação, mas por falta de motivação. Ando muito desiludido e desanimado com o outro. Já tentei tantas vezes fazer com que pessoas próximas agissem, ao invés de só se indignar. E a resposta foi sempre a mesma: dezenas de palavras de apoio, centenas de discursos revoltados e quase nenhuma ação. As pessoas concordam, mas não fazem. É como se emocionar com o clipe de Earth Song do Michael Jackson (postado recentemente no Teorias Cobalísticas - http://teoriascobalisticas.blogspot.com/2009/06/e-quanto-nos.html), e logo depois comprar um colar de marfim.

Quando vejo estes números, fico mais desanimado... Talvez o problema esteja realmente em mim, que vejo a parte vazia do copo e não a parte cheia. Mas acho também que a sina da humanidade agora seja essa: levar a vida com a barriga e ver no que vai dar. Alertar, perceber, se conscientizar, mas seguir errando, sem atitude ou aprendizado.

Deixo aí um vídeo que vi no blog de Tico Santa Cruz.
Engraçadinho... Mas que remete à vergonha que vivemos e que preferimos fingir que não é nossa.



(Vale lembrar que o casteleiro Edmar Moreira foi absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara... E a maior piada não está na absolvição. Mas no fato de terem um Conselho de Ética.)

domingo, 28 de junho de 2009

Homenagens rabugentas

Escrevi um pouco sobre a morte de Michael Jackson no Teorias Cobalísticas.
Deixei de escrever aqui...

E com tantas homenagens rolando por aí, fiquei sem ter o que dizer.
Nos últimos dias, vimos muito de Michael Jackson. Muitas notícias, muitas imagens de arquivo e, claro, muitos clipes. E depois de ver Thriller tantas vezes, só consigo agora lembrar de um vídeo.

Aproveito o espaço e o momento e faço minha homenagem a Michael Jackson... E a Antônio Calmon, Jorge Fernando e, claro, ao mestre Ney Latorraca.

Não... Não esqueci. Minha homenagem, apesar de não ter nada a ver, vai pra Farrah Fawcett também, que de símbolo sexual virou símbolo de luta contra o câncer e, de certa forma, contra a imprensa sensacionalista.

Uma homenagem pra cima. Porque o Rabugento reclama, mas gosta de rir, de se divertir.

Lembremos do Michael cantor, dançarino, compositor, multimídia.
Lembremos da Farrah atriz, pantera, guerreira.
Vamos viver a vida com graça. E deixemos as tragédias pessoais para a vida privada de cada um.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O Contador de histórias

Acabei de ver a entrevista da Denise Fraga no Programa do Jô, na qual descobri que o diretor e produtor Luiz Villaça, marido da atriz, vai lançar um filme sobre a vida do contador de histórias Roberto Carlos Ramos. Corri para o google e encontrei o site do filme. (http://wwws.br.warnerbros.com/ocontadordehistorias/)

A pressa por encontrar mais sobre o filme vem da vontade de rever e conhecer mais detalhes da história de Roberto Carlos. Conheci este exemplo de vida no mesmo Programa do Jô, há alguns anos. E aconselho a todos que acessem o youtube, escrevam o nome dele e vejam uma das entrevistas que ele deu ao programa (a que está lá não é a primeira, mas é tão boa ou melhor...) A história é tocante e o exemplo de transformação vem de uma relação, não apenas de um indivíduo. E isso é o que mais se destaca... Saber o quanto uma relação pode ter de propulsão para mudanças.

Neste sábado, tem visita ao Lar de Beth... Não poderei ir, em função do trabalho. Mas toda vez que ouço histórias como a dele, lembro o quanto poderíamos fazer mais. Eu sei... Sempre bato na mesma tecla, nem gostaria de soar persistente e repetitivo... Mas todas as vezes que vim (aqui, no Teorias Cobalísticas ou em qualquer conversa com qualquer amigo) lembrar foi porque a vida esfregou essa verdade na minha cara.

Abaixo, deixo um vídeo que faz parte do trabalho que ele realiza.



Procurem a entrevista!
E que venha o filme!

OBS: Vale dizer que o melhor da entrevista é que ele consegue tornar sua história de vida ainda mais emocionante, engraçada e transformadora por ser, justamente, um dos melhores contadores de história do mundo (título que já recebeu internacionalmente).

domingo, 31 de maio de 2009

...Got Talent 2

Eis que a terceira edição do Britain´s Got Talent chegou ao final.

A meu ver, apenas dois injustiçados ficaram de fora da última etapa. Duas crianças... Que, por outro lado, terão outras boas oportunidades pela frente. Apesar disso, acredito que a justiça foi feita depois de tantas apresentações.

Leia mais em: http://teoriascobalisticas.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rabugento e o Fornalha

O Rabugento está começando a sentir o peso da idade.
Os últimos exames mostraram que um colesterol ruim está começando a aparecer. Nada demais... Mas exercícios e certos cortes são necessários para que ele não chegue.

Como a gula sempre fala mais alto, hoje teve comemoração num barzinho aqui das redondezas. E sempre que tem comemoração num barzinho das redondezas, o dia termina com os salgados do Fornalha. É sempre a mesma situação... Os amigos de lei se entreolham e só falam: ' - Fornalha?'.


Estava pronto para seguir para lá quando uma forte chuva começou a cair, melando o fim da noite. Sacanagem...

O Rabugento reclama do colesterol ruim.
O Rabugento reclama da forte chuva inconveniente.
O Rabugento reclama de ficar longe dos salgados do Fornalha.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Só enquanto eu respirar...

Final de semana mais emocional, menos rabugento. Novamente.
Venho deixar apenas uma das músicas que marcaram...
Não apenas pelo momento em que tocou, mas pelo sentido que dou a tudo que já vivi ali, onde estive.
Porque a vida é feita de caminhos. Por vezes seguimos em frente, por vezes regredimos. E temos que ouvir tudo de novo pra seguir adiante.

O anjo mais velho
O Teatro Mágico

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

'Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar'

Eu vou lembrar de Você...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Rabugento na sala de aula

Estive relendo o blog e pensei: Mas que droga!
O blog de um rabugento não pode ter apenas posts sentimentais. Aliás, essa é a última coisa que se espera de um blog rabugento.

Decidi que teria que postar algo rabugento, para fazer jus ao nome. Mas estou de férias. E as resoluções de como viver essas férias realmente me deixaram menos rabugento. Procurei, procurei... O que posso postar? Ontem, descobri.

Estou fazendo um curso que, para mim, é curso de férias. Saí de casa despreocupado, porque o ônibus que pego tem hora certa para passar. E sempre que saía mais cedo, chegando mais cedo, a aula começava mais tarde. Ontem, resolvi sair mais tarde.

O resultado disso, todos já sabem... Cheguei atrasado na aula. O ônibus demorou um pouco mais para passar e, claro, encontrou um engarrafamento no meio do caminho. Na verdade, uma mulher que, sabe-se lá porquê (não havia acidente, não havia indícios de problemas no carro), estava com o carro parado no meio de uma bifurcação, atrapalhando o trânsito de duas vias.

Aquilo, é claro, já esgotou o pouco de paciência que ganhei nesses dias de férias. Cheguei na sala de aula e, aos poucos, fui descobrindo o tema deste post. O que irrita um rabugento em uma sala de aula.

Primeira causa: as perguntas idiotas. Não, não me considero melhor que ninguém... Mas algumas pessoas certamente conseguem ser piores que a média. Você está querendo que a aula siga, que a matéria ande, mas sempre tem alguém que não entendeu o que o professor levou horas para explicar. Ou sempre tem alguém que faz uma pergunta que não tem relação com o explicado, mostrando que não entendeu o russo que o professor falou. Geralmente é sempre a mesma pessoa. E antes que este alguém ameace abrir a boca novamente, aparecem os precipitados, aqueles que também estão querendo que a aula ande e se precipitam, perguntando algo que o professor ainda não explicou e piorando a situação.

Segunda causa: os papagaios. Da mesma forma que existem aqueles que não seguiram o raciocínio da aula, existem aqueles que querem mostrar que não são burros. Interrompem a aula de dois em dois minutos para fazer considerações repetitivas. Geralmente são aqueles que concluem o raciocínio do professor ou completam as frases mais óbvias... Professor: - E para isso existe o Direito Constitucio..." Papagaio - "...Nal!" (obs: não estou fazendo curso de Direito... Mas já tive aulas exatamente as... sim! E, no caso, este tipo de "professor quebradinho", que pede para os alunos completarem as frases, são extremamente irritantes.)

Terceira causa: os metido a sabichões. Assim como os dois outros tipos irritam, o metido a sabichão também irrita, justamente porque se sente superior à média. Nem sempre eles sabem muito mais, mas perguntam de cinco em cinco minutos e, como sabem alguma coisa, querem dar a aula pelo professor. O professor resolve mostrar algo novo. Faz um misteriozinho, para surpreender a turma. Mas antes que termine de jogar o mistério no ar, o metido a sabichão já estragou a aula e já deu a resposta. Agora, os momentos de maior deleite de um rabugento são aqueles em que os sabichões quebram a cara. Eles acham que estão dando uma dentro e... Fora!!! A resposta não tem nada a ver com o assunto, seu entrão!

Quarta causa: os puxa-sacos. Esse é o tipo mais clássico em uma sala de aula. Aquele aluno que nasce grudado no saco do professor. Aquele que agrada porque quer ser exaltado em sala de aula. Mas o Rabugento, por ser assim, já se irrita simplesmente com o tipo "simpatiquinho". Aquele que faz certos comentários bajuladores sobre a matéria. Aquele que fica um tanto "felizinho" demais, só porque está sabendo um pouco mais, e geralmente faz os comentários mais ridículos.

Quinta causa: professores que não sabem explicar. Existem professores que simplesmente estão na profissão errada. E sabem disso... Mas existem também aqueles que até são bons professores, mas se enrolam na hora de explicar um tópico da matéria. E aquele tópico se torna o karma do professor. E justamente por ter feito daquele tópico um karma, o professor vai se enrolar sempre. Os exemplos são confusos e a dúvida gerada em alguns fazem o professor confundir-se ainda mais. Como a explicação segue, quem entendeu da primeira vez começa a achar que entendeu errado.

Sexta causa: os professores metidos a sabichões. Esses também são foda, com o perdão do palavrão. Aqueles que, por deter o conhecimento que buscamos, se sentem superiores. Explicam como se a matéria fosse a mais simples e você fosse um retardado por ainda não dominar aquilo. Explicam rápido e, se alguém faz qualquer pergunta, a resposta vem como se estivesse lidando com uma turma de asnos. Não, eles não são necessariamente rabugentos. Muitas vezes são bem animados e, no fundo, ficam mais ainda ao tratar os alunos assim. Não é falta de paciência, é excesso de vaidade e arrogância.

Sétima causa: os malucos. Não, não são os malucos-beleza. São aqueles malucos que encontramos em qualquer lugar. Pessoas diferentes, que precisam de atenção especial. Esses não me irritam... Me assustam. Quando falam, geralmente não há sentido. Fazem comentários bem humorados, mas totalmente sem graça para quem ouve.

Bem... Essa lista não pára por aí. Outras coisas podem irritar um rabugento numa sala de aula. Até aspectos mais físicos, a sala de aula, o eco, o ar condicionado, a falta de ar condicionado, o barulho e outros. Mas aí, não precisa ser rabugento para reclamar.

A partir de agora, o Rabugento estará atento a seu dia-a-dia para trazer para este blog relatos menos sentimentais e mais adequado à sua natureza irritável. Que as agruras surjam... E sejam bem canalizadas!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

...A vida é para ser mais

Estou quase na metade das férias.
E estou conseguindo cumprir parte do planejado.

O fim de semana foi de viagem e, apesar de ter sido muito bom rever pessoas queridas e conhecer novos ares, acredito que o mais singular da viagem ficou na mensagem de uma peça e na volta para a casa.

A viagem de ida foi tensa e longa. Suspeita de fogo no ônibus, muitas paradas e escuridão. Viajar de madrugada não impressiona e te dá a sensação de que você está parado e o mundo é o passageiro. Você não viu nada. O mundo rodou e te levou ao seu destino. E meu único refúgio nesta virada do mundo eram as músicas que carregava comigo.

Depois de um sábado movimentado e animado, a tarde de domingo trouxe um convite para conhecer Shirley Valentine (pronunciada em português). Divagando sobre a vida, a personagem interpretada por Betty Farias deixou a mesma mensagem que busquei com a chegada das férias: a vida é para ser mais.

Vale dizer que eu não esperava que este mês fosse mais porque férias é sinônimo de descanso e diversão... Mais nos planos, mais no dia-a-dia, mais no trabalho. Mais na vida: era isso que buscava desde o começo. Aliás, é isso que buscamos a vida toda...

Acordei cedo nesta segunda para a volta ao Rio.
Pensar no tempo que poderia durar a viagem, no que poderia estar perdendo, já agoniava meu ser rabugento. Mas que remédio? Como não tinha com quem reclamar, o jeito foi torcer para a viagem durar o tempo certo, sem problemas técnicos, e voltar às minhas músicas.

Como sabemos, o mais memorável da viagem é o planejamento da viagem, porque esta em si acaba passando muito rápido. Mas outra revelação importante é a de que devemos nos deleitar ainda mais com o que há de mais simples, como a paisagem do caminho. (Isso nós também já sabemos, porque muitos textos batidos nos lembram... A diferença essencial está em vivenciar).

Deveríamos, sempre que possível, viajar de carro. Viajar de dia. Esta foi a conclusão (também presente em textos batidos) que cheguei depois das muitas horas de paisagens exploradas com o olhar de principiante que permiti lançar sobre o caminho para o Rio. Montanhas, rios e vales num dia de sol entre nuvens brancas. Tudo muito bonito em poesia, mas distante de nossos olhos cansados e diminuídos. Olhos que não se permitem.

A música deu um sentido maior à viagem. Descer a Serra das Araras ao som de Dire Straits e outras canções de mesmo clima foi cinematográfico. Mas mais do que trilha sonora, aquela incrível presença maior, que costumamos diminuir e chamar de coincidência, me presenteou também com letras e melodias ora animadas, ora reveladoras.

E foi assim que, como fez Shirley Valentine, fui divagando sobre minha vida na estrada, sem deixar de percebê-la. Fui vendo que eu faço parte dessa paisagem. E fui vendo, assim como a personagem, o quanto a gente se diminui no nosso dia-a-dia. O quanto a gente pode ser o que quer, mas deixa de lado novas tentativas por insegurança, comodismo e pelas adversidades do mundo.

Minhas férias não estão na metade e pretendo que elas sejam mais. E que tragam novas possibilidades quando acabarem.

Deixo aqui a letra da música que foi o ápice da minha viagem (viagem nos dois sentidos). Empolgado com as mensagens que estava recebendo, desdenhei da música de Wilson Simoninha. Quase passei direto... Mas resolvi deixar, prestar atenção. E ela disse simplesmente tudo.

Viva. Seja você mesmo. E tenha você.
"...E o que mata é o excesso de peso de uma vida sem uso" (Shirley Valentine - Willy Russel)

Ter Você
Wilson Simoninha

Composição: Daniel Carlomagno

Felicidade é perto
Bem mais que o distante
Que você vê
Da janela do navio, rumo ao oceano
Mas você sempre quer
O que não é você
E sofre tanto com isso
O maior dos tormentos
Que é não ser você, não ter você
Não saber de você
Quando mais precisa


Você errou
Nem por isso vai ficar
A vida inteira chorando
Areia pro mar o vento levou
O sol chegou
Esse é mais um dia pra tentar
Não tenha medo de nada
Nem perca mais essa chance
De ser você, de ter você
De saber de você
Quando mais precisa


Quem vai saber de mim
Não sei, nem mesmo eu sei
Aonde vai dar, o que vai dar
Eu não sei

Aonde vai dar, o que vai dar

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tudo planejado...

Tenho tudo planejado para as férias, que começam hoje...
Viagem, cursos, exames, exercícios, novos projetos e a busca de um novo emprego.

Já tive tudo planejado dezenas de vezes. Tinha planejado ser mais do que sou. Ser mais profissional, ser mais talentoso, ser mais reconhecido. Tinha planejado ser mais maduro, ser mais independente, ser mais evoluído. Ser mais saudável... Tinha planejado seguir evoluindo espiritualmente. Tinha planejado ser mais, mas continuo menos.

Depois que percebi que os grandes planos dependiam de muitos fatores, resolvi planejar pequenas coisas... Planejei viagens menores, planejei eventos mais imediatos, planejei pequenos vôos. Pequenas caminhadas. Projetos determinados, com repercussão moderada e certa.

Mas nem tudo é certo... E quase nada do que planejei foi certo. O tempo para planejar deixou o exercício de lado. O exercício de lado trouxe enfermidades, que deixaram viagens, eventos e alguns projetos, mesmo que pequenos e imediatos, de lado.

Descobri então que planos dependem de ações. E planos não sairão como planejado. Precisarei de outros planos pra tentar seguir outros planos. Mas sempre precisarei de um plano...
Sem planos não somos nada. Somos feitos de planos. E precisamos seguir planejando para seguir.
Por isso, continuo acreditando em meus planos.

No fim das férias sei que não terei feito metade do que planejei... Mas se a outra metade tiver sido realizada, mesmo que em parte, já valeu ter começado com tudo planejado.

... Got Talent

Depois dos vídeos de Paul Potts e Susan Boyle, os patinhos feios de Britain´s Got Talent, fiquei intrigado e interessado em conhecer mais sobre o programa...

Mais sobre o post e o programa em http://teoriascobalisticas.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nostalgia - De Família e Encontrões

Escrevi este texto para colocar no Teorias Cobalísticas...
Mas acredito que é pessoal demais para estar num blog em conjunto.
Resolvi então criar um novo blog, mais pessoal.

Vamos aos fatos...
Meus amigos cobalísticos já usam o termo "Encontrão" para nossas reuniões e sociais. Tudo porque deixei algumas vezes de me encontrar com eles, por causa dos "verdadeiros" Encontrões.

Passei quase metade da minha vida participando de movimentos católicos. Siglas que tiveram significados importantes na minha vida: EAC, MAC, EJC. Em todos eles, dois finais de semana por ano são mais significativos: os chamados Encontrões.

Ontem, o pai de dois amigos que fiz no EJC morreu. Pai de dois amigos e tio de duas amigas. Conheci pouco do pai deles, mas é claro que recebi a notícia com tristeza... Não apenas pela perda, mas porque são quatro pessoas estimadas e alegres. Mais que isso... Quatro pessoas que transmitem essa alegria, que contagiam. E sempre que isso acontece com pessoas assim, a gente fica mais triste.

Com a tristeza, bateu um pouco de nostalgia... Acho que foi um amigo, o Marco Amarante, que disse uma vez que gostava de resgatar certas emoções perdidas abrindo gavetas e relendo mensagens de Encontrões. Foi o que fiz... Tenho uma gaveta aqui repleta de mensagens e de outras "coisas" dos movimentos recebidos através destes anos. Mensagens muitas vezes lidas apenas uma vez, de relance, pelos olhos acostumados de uma pessoa que, em tantos anos, recebeu muitas delas.

Resolvi abrir este limbo, e ver o que poderia encontrar... Realmente, tinha de tudo: de mensagens em papéis amarelados a um par de meias que caiu da gaveta de cima e uma prova de concurso, perdida entre os papéis...

Resolvi reler as mensagens. E fiz mais... Para deixar o momento mais próximo dos Encontrões, resolvi colocar uma música de fundo e acessei o site da Banda do último Encontrão. Mesmo com aquelas músicas de ensaios, que trazem alguns erros, cães latindo, pessoas falando e, que me desculpem os participantes e amigos, algumas desafinadas, o clima foi criado. (http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/banda44ejc/)

E eis que estavam todos lá, de volta. Todos os amigos, todas as equipes, todos os movimentos. Como no primeiro Encontrão (e como em tantos outros momentos dos Encontrões que se seguiram), chorei ao ler as mensagens. Minha irmã e minha mãe estavam lá, destacadas em mensagens que escreveram quando a Ana Paula e o Fabinho decidiram fazer a equipe inteira deles chorar.

E muitos outros apareceram... Simone nos áureos tempos de BPs, lembrando que não tinha como, aquele ano tinha mesmo que ter sido nosso (talvez o trio mais exigente que passou por lá). Paula Tavares dizendo-se feliz pela minha volta ao EJC, orgulhosa por estar me vendo mais solto no movimento e exagerando em elogios. Sbrubles perguntando como era trabalhar longe da parceria do irmão Valadão e Helena em seus muitos "te amo, meu filho". Ricardo Cruz dizendo-se feliz por trabalhar na mesma equipe que eu, mesmo que hoje ele nem se lembre mais que foi da minha equipe. Tiça com uma mensagem pessoal, falando de afinidade. Mundico e as demonstrações de amor fraterno e "sem boiolagem". Bruna, desejando que meus sonhos se realizem (tá difícil...). Ju Portelada aparecendo várias vezes, assim como o bom e velho Scotti. Ana Bia me chamando de Rabugento ou dizendo que queria cantar como Edson Cordeiro. E tantos outros se seguiram: Bruninho, Saboya, Alexis, Joanna Collares, Marcos Freitas, Hugo, Ju Maione, Bel, Chris Caúla, Gleice, Léo Muniz, Ticinha (assinando com tantos nomes), Camila Scavone, Renata Maior, Lu Peixão, Poliana, Tati Aquino, Erasmo, Marcelinho, Elaine Martins, Marco Amarante, Aninha e Bruno, Jonhy e Elaine, Monique Sandy, Thomas Edson, Ary, Paty Nunes, Noemi, Karla Carreiro, Ana Carolina e tantos outros... (E até um beijo de glicerina da Mari Guimarães)

Tantas pessoas, e que acabam lembrando tantas outras. Tantos momentos. E é nessas horas que a gente vê o quanto os "encontrões" por si só - ou junto do resto das atividades dos movimentos - já são a forma que Deus escolheu pra mostrar sua presença. E não importa se não estou mais nesses movimentos... Eles sempre estarão em mim através dessas pessoas.

E é aí que sempre lembro de um texto do JP dizendo que o EJC é uma extensão da nossa família, e não tenho como negar. A tristeza que senti ontem é parte disso. Uma extensão nossa se foi. Uma parte do Alexandre, da Maria, da Ana Paula, da Mariana, que, para mim e para tantos, são quatro partes importantes dessa grande família.

Só me resta deixar para esses quatro amigos não apenas o coração, mas aquilo que o JP afirmou, neste mesmo texto, ser a parte mais importante do corpo: o ombro...

Aos amigos cobalísticos, agradeço pelo espaço de sempre no outro blog... Continuarei postando lá os assuntos mais gerais.

No mais, agradeço pelo ombro de todos vocês!