domingo, 31 de maio de 2009

...Got Talent 2

Eis que a terceira edição do Britain´s Got Talent chegou ao final.

A meu ver, apenas dois injustiçados ficaram de fora da última etapa. Duas crianças... Que, por outro lado, terão outras boas oportunidades pela frente. Apesar disso, acredito que a justiça foi feita depois de tantas apresentações.

Leia mais em: http://teoriascobalisticas.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Rabugento e o Fornalha

O Rabugento está começando a sentir o peso da idade.
Os últimos exames mostraram que um colesterol ruim está começando a aparecer. Nada demais... Mas exercícios e certos cortes são necessários para que ele não chegue.

Como a gula sempre fala mais alto, hoje teve comemoração num barzinho aqui das redondezas. E sempre que tem comemoração num barzinho das redondezas, o dia termina com os salgados do Fornalha. É sempre a mesma situação... Os amigos de lei se entreolham e só falam: ' - Fornalha?'.


Estava pronto para seguir para lá quando uma forte chuva começou a cair, melando o fim da noite. Sacanagem...

O Rabugento reclama do colesterol ruim.
O Rabugento reclama da forte chuva inconveniente.
O Rabugento reclama de ficar longe dos salgados do Fornalha.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Só enquanto eu respirar...

Final de semana mais emocional, menos rabugento. Novamente.
Venho deixar apenas uma das músicas que marcaram...
Não apenas pelo momento em que tocou, mas pelo sentido que dou a tudo que já vivi ali, onde estive.
Porque a vida é feita de caminhos. Por vezes seguimos em frente, por vezes regredimos. E temos que ouvir tudo de novo pra seguir adiante.

O anjo mais velho
O Teatro Mágico

"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"

'Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar

Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só

Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar'

Eu vou lembrar de Você...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Rabugento na sala de aula

Estive relendo o blog e pensei: Mas que droga!
O blog de um rabugento não pode ter apenas posts sentimentais. Aliás, essa é a última coisa que se espera de um blog rabugento.

Decidi que teria que postar algo rabugento, para fazer jus ao nome. Mas estou de férias. E as resoluções de como viver essas férias realmente me deixaram menos rabugento. Procurei, procurei... O que posso postar? Ontem, descobri.

Estou fazendo um curso que, para mim, é curso de férias. Saí de casa despreocupado, porque o ônibus que pego tem hora certa para passar. E sempre que saía mais cedo, chegando mais cedo, a aula começava mais tarde. Ontem, resolvi sair mais tarde.

O resultado disso, todos já sabem... Cheguei atrasado na aula. O ônibus demorou um pouco mais para passar e, claro, encontrou um engarrafamento no meio do caminho. Na verdade, uma mulher que, sabe-se lá porquê (não havia acidente, não havia indícios de problemas no carro), estava com o carro parado no meio de uma bifurcação, atrapalhando o trânsito de duas vias.

Aquilo, é claro, já esgotou o pouco de paciência que ganhei nesses dias de férias. Cheguei na sala de aula e, aos poucos, fui descobrindo o tema deste post. O que irrita um rabugento em uma sala de aula.

Primeira causa: as perguntas idiotas. Não, não me considero melhor que ninguém... Mas algumas pessoas certamente conseguem ser piores que a média. Você está querendo que a aula siga, que a matéria ande, mas sempre tem alguém que não entendeu o que o professor levou horas para explicar. Ou sempre tem alguém que faz uma pergunta que não tem relação com o explicado, mostrando que não entendeu o russo que o professor falou. Geralmente é sempre a mesma pessoa. E antes que este alguém ameace abrir a boca novamente, aparecem os precipitados, aqueles que também estão querendo que a aula ande e se precipitam, perguntando algo que o professor ainda não explicou e piorando a situação.

Segunda causa: os papagaios. Da mesma forma que existem aqueles que não seguiram o raciocínio da aula, existem aqueles que querem mostrar que não são burros. Interrompem a aula de dois em dois minutos para fazer considerações repetitivas. Geralmente são aqueles que concluem o raciocínio do professor ou completam as frases mais óbvias... Professor: - E para isso existe o Direito Constitucio..." Papagaio - "...Nal!" (obs: não estou fazendo curso de Direito... Mas já tive aulas exatamente as... sim! E, no caso, este tipo de "professor quebradinho", que pede para os alunos completarem as frases, são extremamente irritantes.)

Terceira causa: os metido a sabichões. Assim como os dois outros tipos irritam, o metido a sabichão também irrita, justamente porque se sente superior à média. Nem sempre eles sabem muito mais, mas perguntam de cinco em cinco minutos e, como sabem alguma coisa, querem dar a aula pelo professor. O professor resolve mostrar algo novo. Faz um misteriozinho, para surpreender a turma. Mas antes que termine de jogar o mistério no ar, o metido a sabichão já estragou a aula e já deu a resposta. Agora, os momentos de maior deleite de um rabugento são aqueles em que os sabichões quebram a cara. Eles acham que estão dando uma dentro e... Fora!!! A resposta não tem nada a ver com o assunto, seu entrão!

Quarta causa: os puxa-sacos. Esse é o tipo mais clássico em uma sala de aula. Aquele aluno que nasce grudado no saco do professor. Aquele que agrada porque quer ser exaltado em sala de aula. Mas o Rabugento, por ser assim, já se irrita simplesmente com o tipo "simpatiquinho". Aquele que faz certos comentários bajuladores sobre a matéria. Aquele que fica um tanto "felizinho" demais, só porque está sabendo um pouco mais, e geralmente faz os comentários mais ridículos.

Quinta causa: professores que não sabem explicar. Existem professores que simplesmente estão na profissão errada. E sabem disso... Mas existem também aqueles que até são bons professores, mas se enrolam na hora de explicar um tópico da matéria. E aquele tópico se torna o karma do professor. E justamente por ter feito daquele tópico um karma, o professor vai se enrolar sempre. Os exemplos são confusos e a dúvida gerada em alguns fazem o professor confundir-se ainda mais. Como a explicação segue, quem entendeu da primeira vez começa a achar que entendeu errado.

Sexta causa: os professores metidos a sabichões. Esses também são foda, com o perdão do palavrão. Aqueles que, por deter o conhecimento que buscamos, se sentem superiores. Explicam como se a matéria fosse a mais simples e você fosse um retardado por ainda não dominar aquilo. Explicam rápido e, se alguém faz qualquer pergunta, a resposta vem como se estivesse lidando com uma turma de asnos. Não, eles não são necessariamente rabugentos. Muitas vezes são bem animados e, no fundo, ficam mais ainda ao tratar os alunos assim. Não é falta de paciência, é excesso de vaidade e arrogância.

Sétima causa: os malucos. Não, não são os malucos-beleza. São aqueles malucos que encontramos em qualquer lugar. Pessoas diferentes, que precisam de atenção especial. Esses não me irritam... Me assustam. Quando falam, geralmente não há sentido. Fazem comentários bem humorados, mas totalmente sem graça para quem ouve.

Bem... Essa lista não pára por aí. Outras coisas podem irritar um rabugento numa sala de aula. Até aspectos mais físicos, a sala de aula, o eco, o ar condicionado, a falta de ar condicionado, o barulho e outros. Mas aí, não precisa ser rabugento para reclamar.

A partir de agora, o Rabugento estará atento a seu dia-a-dia para trazer para este blog relatos menos sentimentais e mais adequado à sua natureza irritável. Que as agruras surjam... E sejam bem canalizadas!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

...A vida é para ser mais

Estou quase na metade das férias.
E estou conseguindo cumprir parte do planejado.

O fim de semana foi de viagem e, apesar de ter sido muito bom rever pessoas queridas e conhecer novos ares, acredito que o mais singular da viagem ficou na mensagem de uma peça e na volta para a casa.

A viagem de ida foi tensa e longa. Suspeita de fogo no ônibus, muitas paradas e escuridão. Viajar de madrugada não impressiona e te dá a sensação de que você está parado e o mundo é o passageiro. Você não viu nada. O mundo rodou e te levou ao seu destino. E meu único refúgio nesta virada do mundo eram as músicas que carregava comigo.

Depois de um sábado movimentado e animado, a tarde de domingo trouxe um convite para conhecer Shirley Valentine (pronunciada em português). Divagando sobre a vida, a personagem interpretada por Betty Farias deixou a mesma mensagem que busquei com a chegada das férias: a vida é para ser mais.

Vale dizer que eu não esperava que este mês fosse mais porque férias é sinônimo de descanso e diversão... Mais nos planos, mais no dia-a-dia, mais no trabalho. Mais na vida: era isso que buscava desde o começo. Aliás, é isso que buscamos a vida toda...

Acordei cedo nesta segunda para a volta ao Rio.
Pensar no tempo que poderia durar a viagem, no que poderia estar perdendo, já agoniava meu ser rabugento. Mas que remédio? Como não tinha com quem reclamar, o jeito foi torcer para a viagem durar o tempo certo, sem problemas técnicos, e voltar às minhas músicas.

Como sabemos, o mais memorável da viagem é o planejamento da viagem, porque esta em si acaba passando muito rápido. Mas outra revelação importante é a de que devemos nos deleitar ainda mais com o que há de mais simples, como a paisagem do caminho. (Isso nós também já sabemos, porque muitos textos batidos nos lembram... A diferença essencial está em vivenciar).

Deveríamos, sempre que possível, viajar de carro. Viajar de dia. Esta foi a conclusão (também presente em textos batidos) que cheguei depois das muitas horas de paisagens exploradas com o olhar de principiante que permiti lançar sobre o caminho para o Rio. Montanhas, rios e vales num dia de sol entre nuvens brancas. Tudo muito bonito em poesia, mas distante de nossos olhos cansados e diminuídos. Olhos que não se permitem.

A música deu um sentido maior à viagem. Descer a Serra das Araras ao som de Dire Straits e outras canções de mesmo clima foi cinematográfico. Mas mais do que trilha sonora, aquela incrível presença maior, que costumamos diminuir e chamar de coincidência, me presenteou também com letras e melodias ora animadas, ora reveladoras.

E foi assim que, como fez Shirley Valentine, fui divagando sobre minha vida na estrada, sem deixar de percebê-la. Fui vendo que eu faço parte dessa paisagem. E fui vendo, assim como a personagem, o quanto a gente se diminui no nosso dia-a-dia. O quanto a gente pode ser o que quer, mas deixa de lado novas tentativas por insegurança, comodismo e pelas adversidades do mundo.

Minhas férias não estão na metade e pretendo que elas sejam mais. E que tragam novas possibilidades quando acabarem.

Deixo aqui a letra da música que foi o ápice da minha viagem (viagem nos dois sentidos). Empolgado com as mensagens que estava recebendo, desdenhei da música de Wilson Simoninha. Quase passei direto... Mas resolvi deixar, prestar atenção. E ela disse simplesmente tudo.

Viva. Seja você mesmo. E tenha você.
"...E o que mata é o excesso de peso de uma vida sem uso" (Shirley Valentine - Willy Russel)

Ter Você
Wilson Simoninha

Composição: Daniel Carlomagno

Felicidade é perto
Bem mais que o distante
Que você vê
Da janela do navio, rumo ao oceano
Mas você sempre quer
O que não é você
E sofre tanto com isso
O maior dos tormentos
Que é não ser você, não ter você
Não saber de você
Quando mais precisa


Você errou
Nem por isso vai ficar
A vida inteira chorando
Areia pro mar o vento levou
O sol chegou
Esse é mais um dia pra tentar
Não tenha medo de nada
Nem perca mais essa chance
De ser você, de ter você
De saber de você
Quando mais precisa


Quem vai saber de mim
Não sei, nem mesmo eu sei
Aonde vai dar, o que vai dar
Eu não sei

Aonde vai dar, o que vai dar

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tudo planejado...

Tenho tudo planejado para as férias, que começam hoje...
Viagem, cursos, exames, exercícios, novos projetos e a busca de um novo emprego.

Já tive tudo planejado dezenas de vezes. Tinha planejado ser mais do que sou. Ser mais profissional, ser mais talentoso, ser mais reconhecido. Tinha planejado ser mais maduro, ser mais independente, ser mais evoluído. Ser mais saudável... Tinha planejado seguir evoluindo espiritualmente. Tinha planejado ser mais, mas continuo menos.

Depois que percebi que os grandes planos dependiam de muitos fatores, resolvi planejar pequenas coisas... Planejei viagens menores, planejei eventos mais imediatos, planejei pequenos vôos. Pequenas caminhadas. Projetos determinados, com repercussão moderada e certa.

Mas nem tudo é certo... E quase nada do que planejei foi certo. O tempo para planejar deixou o exercício de lado. O exercício de lado trouxe enfermidades, que deixaram viagens, eventos e alguns projetos, mesmo que pequenos e imediatos, de lado.

Descobri então que planos dependem de ações. E planos não sairão como planejado. Precisarei de outros planos pra tentar seguir outros planos. Mas sempre precisarei de um plano...
Sem planos não somos nada. Somos feitos de planos. E precisamos seguir planejando para seguir.
Por isso, continuo acreditando em meus planos.

No fim das férias sei que não terei feito metade do que planejei... Mas se a outra metade tiver sido realizada, mesmo que em parte, já valeu ter começado com tudo planejado.

... Got Talent

Depois dos vídeos de Paul Potts e Susan Boyle, os patinhos feios de Britain´s Got Talent, fiquei intrigado e interessado em conhecer mais sobre o programa...

Mais sobre o post e o programa em http://teoriascobalisticas.blogspot.com/