sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vamos levar a vida como um flashmob?

A vida é uma surpresa.
E temos sempre que "entrar no ritmo da dança".

Que a vida, de hoje em diante, seja levada com o humor desse sujeito...



OBS: Esse não teve vergonha... A lição? Se a vida te chamar pra roda, entre nela. Se diminuir a roda, escolha um lado. Se tiver que se ajeitar na fila, dance nela. Se te deixar sem par, divirta-se sozinho. E se não te ensinar o passo, aprenda por você mesmo (ou, ao menos, finja que aprendeu).

sábado, 24 de abril de 2010

Exército de reserva

Depois de muito afastado da minha formação e de concursos de nível superior, resolvi fazer uma prova. Fiz a inscrição e, influenciado por uma amiga concurseira, procurei um curso especializado em Comunicação Social.

Como tempo e dinheiro estão diretamente ligados e, quase sempre, não temos, só pude me inscrever para um módulo do curso. Revi, reaprendi e aprendi (porque muita coisa mudou desde que me formei e porque nem sempre o conteúdo todo é passado ou absorvido) noções de Teoria da Comunicação, de Psicologia da Comunicação e de Sociologia da Comunicação.

Não precisa dizer que a Sociologia da Comunicação foi a mais interessante pra mim. E dentro desta, um conceito de crise pós-moderna foi passado. Um conceito que muitos já vivemos ou presenciamos. E, dentro do conceito, me chamou atenção o que a Sociologia deu o nome de "Exército de Reserva" (mesmo nome dado por Marx após a Revolução Industrial, mas, acredito eu, hoje num sentido além)...

Foi irônico estar em uma aula preparatória para um concurso, concorrendo a uma vaga e possível cadastro 'de reserva', e ouvir tais conceitos. Talvez por isso, o professor despendeu um bom tempo neste ponto, embora não seja matéria de prova.

Exército de reserva é a população apta a trabalhar, mas que não encontra trabalho. Em uma ambientação pós-moderna... São aqueles que fizeram um segundo grau técnico, aqueles que têm nível superior, MBA, pós-graduação e assim por diante. Aqueles que julgavam que uma formação superior ou especialização iria culminar na contratação certa e na estabilidade.

E vou além... A meu ver, este exército não inclui apenas desempregados, mas aqueles que estudaram para ser alguma coisa, hoje trabalham com outra e continuam procurando algum emprego "na área". Ou mesmo aqueles que mudaram de sonhos, mas também não conseguem seguir na outra direção. E, claro, os instáveis. Aqueles com contrato temporário, que nunca sabem o dia de amanhã e pulam de trabalho em trabalho. Os informais do nível superior.

Outro conceito, de uma realidade muito mais cruel, foi colocado logo depois: a dos "Inúteis ao mundo". Os pobres coitados que não tiveram nem o direito de sonhar e hoje, sem estudo, não conseguem nada. (O exército de reserva, que não tem para onde correr, pega as vagas que seriam destinadas a eles.)

Daí surgem várias outras questões atuais: qual o salário justo para a função que vou desempenhar? Se eu não aceitar determinada condição, algum outro vai aceitar? Com esse trabalho poderei ter condições de me especializar mais... Pra área que não estou conseguindo experiência. Valerá a pena? Vocação deve ser levada em consideração? Quantas horas de trabalho terei que cumprir, sem receber hora extra, para garantir minha vaga? Será que devo acreditar que sou "qualificado demais" para tal vaga? Será que não sou contratado porque vou pedir demissão assim que outra coisa melhor surgir?...
Eis aí a crise pós-moderna. Eis aí o desespero de estar concorrendo com milhares/milhões por um lugar ao Sol. Eis aí o resultado do Capital, do desenvolvimento tecnológico, do Estado Burguês. Eis aí o resultado da falta do controle de natalidade. Eis aí o grande desafio do Homem do século XXI. Eis aí eu falando como um presidente de DCE. Eis aí eu comprando uma boina e deixando a barba crescer...

Panfletário novamente... Mas, cá pra nós, não há como não questionar.


Acho que assitir à aula foi bom para retomar estudos e péssimo para a autoestima. Principalmente se eu levar em consideração que o tempo até a prova do concurso era curto (a prova é semana que vem) e que o trabalho e a falta de motivação deixariam o estudo de lado. E assim, mesmo empregado (e dando graças a Deus por isso), seguirei tentando sair deste exército, no qual já devo ser capitão.

OBS: Achei uma das imagens em um site que trata melhor do assunto, sem as minhas colocações de leigo: http://troppos.wordpress.com/2008/05/18/o-exercito-de-reserva-qualificado-na-era-do-desemprego/

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ladies and gentlemen... Mr Otis Redding

Uma voz única e sensacional.
Um dos poucos registros de Otis Redding.
Conheçam mais, que vale a pena.

Quanto ao vídeo, vale colocar:
Os "brotos" parecem estar em um concurso de dança... Ganha aquela que aparecer mais e for a mais desengonçada. Ou, a primeira que torcer o tornozelo, der um jeito no braço...

E outra... Quando dizem que uma loira se amarra em um negão, é verdade.
Olha essa aí... "Ela tá toda se querendo!!!"



OBS: Eu sei, galera... Era assim que se dançava nessa época.

sábado, 10 de abril de 2010

Back to virtual life

That´s my real life...

"So no one told your life was gonna be this way
Your jobs a joke, you're broke, your love life's D.O.A.

It's like you're always stuck in second gear
And it hasn't been your day, your week, your month,
or even your year
but..

I'll be there for you
When the rain starts to pour
I'll be there for you
Like I've been there before
I'll be there for you
'Cuz you're there for me too..."

Fortunately, after a week without internet access, I´m back to my friends in my virtual life... At least - this way - I will not going crazy.



Chalandler Bing is back!