segunda-feira, 26 de julho de 2010

Doe Palavras I

Tudo começou com um e-mail.
Ele divulgava o site Doe Palavras.
Um site onde você pode doar palavras para pessoas doentes em um hospital.
Palavras de incentivo, de amor, de melhoras: www.doepalavras.com.br


Resolvi fazer o pedido a alguns amigos.
Pedi palavras... Para mim.
Palavras que fossem deles ou de outras pessoas.
Aquelas frases/letras de música/ poemas/textos que marcam a gente de alguma forma.
Algo que marcasse a vida deles, mas que pudesse postar aqui.

Trago aqui algumas dessas palavras.
Peço aos poucos leitores e amigos que ainda não mandaram, que deixem ou me mandem por e-mail a sua doação!

"I Cant control
My destiny
I Trust My Soul
My only goal
is just to be

There' only Now
There's Only Here
Give in To Love
Or live in Fear
No Other Path
No Other Way
No Day But Today"

(Another Day - Jonathan D. Larson)
Doação de Daniela Braga



"É simples a beleza da vida
É a luz que surge atrás do mar
Acompanhada de um canto de um pássaro batendo asas
Onde céu e montanha abençoam o dia

É fácil sentir a beleza de saber amar
É deixar que uma música leve ao passado
O barulho da chuva, crianças correndo
Deus sorri. Feliz.

Feliz é a dança
Dançar é deixar.
Gestos e sons realizam um sonho

É a leveza dos movimentos
Belas curvas, cabelos tapeando o ar
Mulheres vibrantes
Uma emoção batendo

Flores apaixonadas respiram o futuro
É a beleza que mais uma vez raiou
Desta vez, num sorriso de um amor
A palavra se mostra pura

A beleza está em qualquer canto
Em qualquer olhar, em qualquer amor
É, também, um sentimento íntimo

A beleza é o que te encanta"

(A beleza - Alexandre Crof)
Doação de Alexandre Crof



"Vou te mostrar que é de chocolate
De chocolate o amor é feito
De chocolate
Choc Choc Chocolate
Bate o meu coração"

(É de chocolate - Michael Sullivan / Paulo Massadas)
Doação 'espontânea' de Flávia Nobre





"Se tem bigodes de foca
Nariz de tamanduá

Parece meio estranho, hein?

Também um bico de pato
E um jeitão de sabiá
Mas se é amigo
Não precisa mudar
E é tão lindo
Deixa assim como está"

(É tão Lindo - Composição: Al Kasha/Joel Hirschhorn/Edgard Poças)

Doação de Tatiana Almeida (seguindo a onda da Flavinha)



"Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa"

(A Idade de Ser Feliz - autoria desconhecida)
Doação de Helena Lins




"Família: um grupo de pessoas chatíssimas, que não têm a menor ideia sobre como viver, nem a menor intuição sobre quando morrer"

(Oscar Wilde)
Doação de Clarissa Thomé

"Sogra não deve morar nem tão perto que chegue de chinelos, nem tão longe que chegue de mala"

(Autoria desconhecida - ouvida de uma amiga)
Doação de Clarissa Thomé



"Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente."

"O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo."

"A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente."

"E ainda: Viva sua vida como se hoje fosse o último dia!"

(Frases de domínio público)
Doação de Flávia Oliveira
(selecionei algumas...)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Como nos velhos tempos

Todos os dias eu sou obrigado, em função do trabalho, a acompanhar diversos jornais na televisão. É inevitável sentir que as coisas estão piorando.

Caso Bruno: um jogador de futebol rico e bem-sucedido, capitão de um dos maiores times do Brasil, é acusado de mandar matar uma mulher. A morte é brutal. Os jornais a chamam de ex-namorada, mas ele afirma que só esteve com ela por vinte minutos. Ela aparece como uma oportunista, uma caçadora de pensão. Os dois tiveram um filho... Uma criança que crescerá sabendo que o pai não a quis, a mãe - que morreu indiretamente pelas mãos do pai - engravidou em uma orgia. A avó não cuidou da mãe quando deveria, mas agora cuida dela, o neto. A dúvida ficará: Por amor ou busca de pensão? E o avô não poderá chegar perto, pois é acusado de Pedofilia. Ah, claro... E pra melhorar a árvore genealógica, ainda existe um tio que está preso por estupro.

Caso Wesley: Um menino de 11 anos é ponto de resistência na comunidade em que vive e vai à escola. Em sala de aula, recebe uma bala perdida e morre. Os pais e moradores acusam a Polícia. A Polícia afirma que não houve operação na região e culpa os bandidos. No jogo de empurra, mais uma criança é enterrada. E nem vapor do tráfico ele chegou a ser...

Caso Mércia Nakashima: Uma jovem advogada desaparece. Dias depois o corpo é encontrado em uma represa. A família culpa o ex-namorado da vítima, um sujeito agressivo. O acusado se defende e diz que nada fez. Mesmo que seja o único suspeito... E o mais triste da história é que, para chegar a alguma conclusão, os maiores detetives do caso foram os membros da família.

Nos últimos dias, vimos a morte do filho da atriz Cissa Guimarães, Rafael Mascarenhas. Uma morte trágica e lamentável, sem dúvida. Alguns questionam o fato dos jovens estarem andando de skate em um túnel interditado... Mas o fato é que carros certamente não deveriam circular por lá. E circularam. Alguns dizem que em alta velocidade. A investigação poderá dizer melhor... Mas falando em investigação, onde estava o poder de Polícia na hora de fiscalizar o túnel? Ah, não era dever da Polícia em si. Mas por que policiais que pararam um carro na saída de um túnel interditado – por mais que estivesse “escuro” e que não desse para ver o carro em péssimas condições – deixaram os infratores seguir? E a Prefeitura? Por que interditou a via de acesso ao túnel e não interditou o retorno que dava acesso a ele? Por que não fiscalizou o local, seja para carros, seja para skatistas?

Isso para falar um pouco dos casos que estão em mais destaque nos últimos tempos. Somamos aí centenas de casos não resolvidos, esquecidos, arquivados, julgados, absolvidos ou condenados.

O que podemos concluir?

Entrei no blog para falar de como precisamos de paz. De como a vida anda pouco valorizada. E lembrei de uma música que me faz querer tempos mais calmos... Um saudosismo de uma época que não vivi. E que nem deveria ser melhor em tudo, mas um tempo que deveria ser de mais amor, como a música coloca.

Um dos autores da música é o Chico Anysio. Resolvi entrar no blog dele, para ver os textos, e me deparei com um questionamento sobre a morte de Rafael que fez o meu questionamento ir além.

Vivemos um tempo triste. Pessoas não sabem para o que viver.
Chico Anysio questiona Deus.
Eu questiono o Homem.

Não julgo crenças ou a falta delas. Não julgo questionamentos, pois são necessários. Acho que todos têm direito de acreditar, criticar e questionar o que bem entender. Nem me julgo mais por ter essa posição.

Mas, como comentei por lá...
Acho que o Homem ganharia mais se parasse de olhar para o céu pra criticar, questionar, lamentar ou pedir. Acho que o Homem ganharia mais se parasse de olhar também para o próprio umbigo. Se o Homem olhasse para o lado, tudo estaria melhor.

Palavras tornam as coisas simples e piegas, né? Falar é fácil..
Também acho. Eu esbravejo sempre que algo um pouco pior acontece comigo.
Mas é aos poucos que a gente aprende.
E uma coisa eu posso dizer... Procuro não fazer nada que atinja, mesmo que de leve, outra pessoa. Para mim, é o pior sentimento, saber que outra pessoa está pior por minha causa. Sem demagogia. E ter consciência social, saber que existem pessoas iguais em todos os lugares, faz a gente ser um pouco mais humano e menos bárbaro.

Assim, olhando para o lado, pessoas parariam de se vender a qualquer preço. (e veriam o quanto isso é ridículo)
Pessoas parariam de comprar as outras a qualquer preço.
Pessoas não seriam descartadas como lixo.
Pessoas respeitariam mais as regras sociais, por saber que além delas existem outras. E que as regras mais básicas, as mais racionais, estão aí para conviver, não para limitar.
Pessoas fariam o trabalho para que foram designadas. Veriam a importância do trabalho para os outros.
E, ao fim, não haveria o fim de doenças, distúrbios, desvios, violência, porque isto também é humano, mas haveria bem menos tragédias para ver e ler nos jornais.

Deixo aqui a música do Chico (o Anysio, não o Buarque) que me inspirou.
Se puderem, ouçam no vídeo que encontrei no Youtube, que dá mais clima.
Sei que a música em si - além do paz e amor – não fala diretamente disso tudo.
Mas mostra um Rio mais poético, menos violento. E isso - por si só - já emociona.
Já faz a gente querer mais... Mais paz.

Rio Antigo (Como Nos Velhos Tempos)
Alcione
Composição: (Nonato Buzar - Chico Anysio)

Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo
Com crianças na calçada
Brincando sem perigo
Sem metrô e sem frescão
O ontem no amanhã

Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian
Me deixa eu querer mais, mais paz

Quero um pregão de garrafeiro
Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou

Quero um programa de calouros
Com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando
Um lá, lá, lá, lá, lá, gostoso
Quero o Café Nice
De onde o samba vem

Quero a Cinelândia estreando "E o Vento Levou"
Um velho samba do Ataulfo
Que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia 100
Como nos velhos tempos

Quero um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom

É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon

Quero um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas
Cidade sem Aterro, como Deus criou

Quero o chá dançante lá no clube
Com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva
Estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto
E o seu bom humor

Eu quero ver o show do Walter Pinto
Com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões
E violões que quem não viu
Não pode entender
O que é paz e amor

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo

Uma homenagem singela, como tantas que recebemos por e-mails e grupos sociais.

Uma ode à amizade.
Em uma música ímpar, com uma dupla única e um sentimento puro.




"Perdi um amigo pro fantasma da tentação..."
Melhor que isso... Só Bruno e Macarrão como dupla sertaneja.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Meu caminho nesse mundo...

"Meu caminho nesse mundo, eu sei, vai ter
Um brilho incerto e louco."

E o filme previu...

Útil ao Inútil


O Útil ao Inútil (já chamado 'Do Útil ao Inútil') é outro blog que sigo neste canal.

Vez ou outra venho falar dos blogs que sigo.
Chegou a hora de falar deste.
É um blog que fala exatamente... Um pouco de tudo.
Tudo que pode ser útil ou inútil.

Vim divulgá-lo em aberto por causa de um post.
Um post que está bem na linha "rabugenta":

http://utilaoinutil.blogspot.com/2010/07/patetica-existencia-humana.html

Leiam! E se aprovarem o blog, sigam!

domingo, 4 de julho de 2010

Muito além das chuteiras...

O Brasil não é Hexa.
A pergunta que me fiz esses dias foi... O que define o Brasil?

E além...
Quem são os brasileiros?
Para entender a pátria, é preciso entender o povo.



Brasileiro é aquele que não desiste nunca.
Não desiste nunca da ideia de ser o melhor... O melhor no futebol.
Hum... Na Fórmula 1, até que seria bom... (Mas brasileiro ainda é aquele que vive da lembrança do Senna.)
Se o Brasil for o melhor no vôlei, no basquete, no boxe, no tênis, na natação, na luta livre e seja lá o que vier, é um a mais. Mas ser o melhor no futebol é o Brasil confirmado como potência.
E assim vive o brasileiro...

Brasileiro se orgulha do Lula?
Tá maluco?... Claro que não.
Brasileiro se orgulha de ser melhor que o Lula.
Afinal, o Lula é burro, ignorante. É um presidente menor, que fala errado e faz parte do PT, um partido de ladrões.

Brasileiro se orgulha da cultura?
Em parte, mas nem sempre... Afinal, o Brasil só é visto como o país do samba e das mulatas. Um esteriótipo. E o Brasil tem o funk, o pagode, o axé. Os estilos que o brasileiro ouve, mas que são menores. Assim como o Lula. E o Brasil não tem teatro, não tem artes plásticas, tem um cinema fraco e só vê novela.

Brasileiro não se orgulha de estar "em desenvolvimento".
Bom mesmo é ser desenvolvido. Bom mesmo é a moeda valorizar e o brasileiro poder viajar para a Europa.

Brasileiro não gosta de brasileiro.
Afinal, todo brasileiro é mal educado, preguiçoso e limitado.

Ao fim da Copa, sempre surge a mesma reflexão...
Somos uma pátria de chuteiras. Uma pátria que só se orgulha das chuteiras.
O que é mais triste em época de Copa é ver o país vestir a camisa verde-e-amarela. Porque sabemos que a maioria veste o time, a seleção. O brasileiro não veste a pátria.

Não quero dizer aqui que brasileiro precisa engolir tudo...
Brasileiro não precisa ser o típico, com a bola no pé e o tamborim na mão.
Brasileiro pode gostar mais de basquete, pode ouvir só Rock N´Roll e odiar batucada.
Mas brasileiro pode torcer pelo Brasil.

Brasileiro pode ficar feliz e "vestir a camisa" quando souber, por exemplo, que uma coreógrafa brasileira dirigiu um grande espetáculo internacional usando ritmos nordestinos. Ficar feliz por uma brasileira ter tido projeção e ter levado um pouco da identidade do país. Mesmo que a música não seja agradável ao gosto do tal brasileiro. Brasileiro pode criticar o Lula, não achar que tudo seja a maravilha que é vendida. Mas brasileiro também pode acreditar que as coisas estão melhorando, seja por trabalho do Lula, do FHC ou simplesmente pela falha econômica do resto do mundo.

Brasileiro pode gostar de novela, criticar novela, sem achar que está falando de um entretenimento barato. Existe qualidade em tudo no mundo. Brasileiro pode se divertir. Não precisa aceitar o chulo, mas pode ouvir algum axé, pagode ou funk. Isso não vai deixar o brasileiro menos culto.

Brasileiro não precisa odiar a Argentina por causa de futebol. Não tem que diminuir ninguém. Nem engrandecer ninguém. Não precisa se sentir menor por ter sido colonizado. E brasileiro precisa entender que tentar ser cópia é que mostra o pensamento colonizado. Ter o direito de ser brasileiro é que traz a igualdade.



Nações são culturas. Em um mundo globalizado, podemos ser indivíduos, mais que brasileiros. Podemos ter traços e gostos do mundo. Mas também fico feliz se o mundo entender e perceber que sou brasileiro, não como sucrilhos de manhã, não moro em subúrbio com casas de dois andares, não gosto de scargot, tenho ancestrais de diversas partes do mundo, mas nasci aqui. Tenho profunda admiração por Deborah Colker, seja pelo trabalho ou pela empolgação que ela passa ao falar dele. Gosto de música ritmada e arranjada com instrumentos estranhos como zabumba, ganzá, timbau, berimbau, agogô e cuíca. Gosto de criticar as novelas atuais e achar que bom mesmo era Roque Santeiro, Que rei sou eu? e Vale tudo. Gosto de filme nacional, seja o ritmo frenético do Cidade de Deus, seja os roteiros do Jorge Furtado ou histórias que falam do meu país, como Boleiros, que é sobre... Futebol. Gosto de ver peças montadas por "Aderbals Freires Filhos", assistir "Andreás Beltrões" do lado de casa e descobrir que talentos vão muito além da TV. Gosto de relembrar o teatro infantil de Maria Clara Machado. Gosto de assistir textos de Nélson Rodrigues, Gianfrancesco, Plínio Marcos e outros, e discutir o Brasil, entendendo que ele é sim repleto de problemas sociais, históricos ou recentes, e que precisa de consciência para mudar. Torci pelo Lula em 1989, quando eu era criança e ele era o proletário que iria ganhar a presidência. Torci pro Lula depois e, embora não concorde com parte da política do Governo (nunca vou concordar ou estar plenamente satisfeito... e sei que isso é bom e necessário), torço para que os políticos que vierem sejam menos políticos e mais brasileiros. Não nacionalistas, mas que façam pelo Brasil. (Que façam pelo brasileiro e não pelo próprio bolso.) E gosto sim de bloco de Carnaval, marchinha, churrasco, feijoada, queijo de Minas, pão-de-queijo, açaí, guaraná, carne seca com aimpim...

"...Nossos curumins, nossos botequins, salve Mãe Oxum
Salve Deus Tupã, Chico Mendes, Zumbi, Sapaim, Raoni
Saci Pererê, Peixe com dendê, Carne com fubá, Aie-ie Babá,
Saravá sucuri, sarará, cerêre" (Apesar de cigano - Altay Veloso / Aladim)

É aquilo... Mais uma Copa. Mais uma reflexão.
E continuo querendo ver o Brasil não com orgulho, porque orgulho pode cegar... Mas com identidade. Um dia o Brasil será mais que a pátria de chuteiras.
Enquanto isso, farei minha parte para que a brasilidade não se perca.
Afinal, sou brasileiro... E não desisto nunca.

A futura identidade brasileira (ehehehe)