terça-feira, 5 de junho de 2012

Hard Candy Christmas

Vida de puta deve ser uma vida filha da puta...
Daí a gente ouve falar de casos como o da Bruna Surfistinha e imagina que nem todas estão ali apenas por necessidade... Por falta de oportunidade.
Algumas gostam...
Mesmo assim. Deve ser duro.

Quando pequeno vi aquele filme musical 'A casa mais suspeita do Texas'.
(Se tiverem lido os dois últimos posts vão ver que isso é recorrente por aqui).
Além do título grande, chamavam a atenção aquelas meninas...
Se todas as garotas de programa fossem como as do filme, a vida era boa.
Para elas e para nós!
Elas pareciam se divertir naquele lugar.
E os homens se faziam com mulheres sensacionais.

Ah, a vida nos filmes...
Lembro que via a música de despedida com a sensação real de que duro na vida eram aqueles finais.
Duro não era a vida na Granja.
Duro era ter que deixar a Granja...
Duro era aquela Granja não existir de verdade.
E quando a última garota - com mais cara de namoradinha -  cantava "Maybe I'll meet someone and make him mine", pensava na minha cabeça 'infantil'... "Aqui! Eu! Escolhe eu!".




Pra felicidade das prostitutas românticas, no final a Dolly Parton - uma mulher de fibra, das que peitam a vida (ô, piadinha ridícula) - terminava com o Burt Reynolds.
Virava esposa... Não com o peso que a palavra esposa tinha por convenção no filme.
Mas saía da vida fácil e dura.

Anos depois, a música que ela cantava pra ele foi parar em outro filme e virou hit mundial.
Hit, aliás, que tocou até o mundo todo enjoar.
Hit na voz de uma cantora que morreu há pouco tempo.

Bons tempos o da Granja!
Bons tempos de garoto sonhando com atrizes-dançarinas gostosas que brincavam como mulheres experientes, porém solitárias e a espera de garotos que as tirassem daquela vida...  
"Young boys looking for sin"
Bons e volumosos tempos.

"...But there´s nothing dirty going on!"

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