terça-feira, 2 de outubro de 2012

E nem precisa ser rabugento...

Moro em Botafogo e, hoje, fui ao cinema em Copa.
Logo ali do lado.
Dez minutos e cheguei lá.

Saí do cinema às 23h15. Estava a pé e precisava de ônibus. Como não era a primeira vez, fiquei atento, mas logo na saída vi o 434 passando ao longe. Corri. Não consegui chegar nem perto, porque - para o bem da população - agora o ônibus não pára mais em qualquer ponto. Andei até a Figueiredo Magalhães. Nenhum ônibus passou nesse meio tempo. Fui para outro ponto. Parei. Esperei mais 15, 20 minutos. E eu só precisava atravessar o túnel... Ia pegar um táxi quando vejo outro 434 vindo ao longe. Dei sorte. (Já passei por isso em Copacabana algumas vezes... E, na maioria, esperei mais e acabei pegando o táxi).

Ao subir no ônibus, quando já estava na roleta, ouvi um homem perguntar ao motorista:  - Esse ônibus vai pela São João Batista? O motorista disse que não. O homem ficou, o ônibus avançou e não deu nem tempo de avisar ao homem que, a essa hora, nenhum ônibus passa pela São João Batista.
(Sendo que quatro ou mais linhas costumam passar pela São João Batista.)

Isso não é mera crônica. Isso é realidade
Isso é o Rio de Janeiro de quem não costuma andar de carro.
Isso é um sistema de transporte que caga na cabeça do passageiro.

E antes que eleitores se voltem contra ou fiquem a favor...
Isso não é campanha política.
Isso é saturação.

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