quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Eu, Ringo Starr

Antes que o mundo acabe...
Conseguimos colocar no ar o clipe do Criadores de Acaso.
O segundo... Seguindo a sombra dA Folha, da Polivalente Filmes.

O clipe foi feito de forma mais do que independente.
A proposta era mesmo a câmera na mão e a ideia na cabeça.
Sem verba, os 4 rapazes da Despedida em Liverpool fizeram de tudo.
Argumento, Roteiro, Produção, Fotografia, Arte, Figurino...

Os cabeças do projeto foram mesmo os Criadores de Acaso.
Incansáveis, eles tinham ideias e queriam realizá-las.
A gente dava outras ideias e eles também queriam realizá-las.
E os dois encarnaram então os papéis dos Beatles ditos principais:
Crof era Lennon, Augusto era Paul.
E assim foi também durante o clipe...

A direção foi de Marcus Percinoto, nosso George Harrison.
Entre a função de pai recém-nascido, fiscal da aviação e diretor de seus próprios projetos, ele encontrou um tempo precioso para se deliciar.
Zen, ele também teve paciência para montar o clipe e ouvir todas as opiniões conflitantes.

Nessa empreitada, fiquei com o honroso papel de Ringo Starr.
O quarto... Aquele que fica lá atrás, dando o suporte.
E que não deixa a peteca cair.

Foi bom ajudar nesse passo.
Que a estrada siga pros Criadores.

Aos fãs de Beatles e Bob Dylan, eis aí o resultado.
O clipe é uma grande junção de referências.
Pode não estar perfeito.
Pode não agradar aos mais exigentes.
Mas vale a homenagem.
(A música original é parceria de Alexandre Crof com Mário 'George Martin' Barroso).

Clique no Ringo e veja o clipe!


Ao fim, vale deixar aquelas palavras do Ulysses Machado, na esperança de que - se o mundo não acabar - eu consiga realmente ser mais Ringo Starr:

“ O maior homem representante da paz não foi John Lennon, que fez um protesto na cama com Yoko Ono contra a guerra do Vietnã.

O maior homem representante da paz não foi George Harrison, que fez um show com sua banda e reverteu a renda em beneficio dos pobres.

O maior homem representante da paz não foi Paul McCartney, que fez lindas canções de amor.

O maior homem representante da paz foi Ringo Starr, que nunca odiou nenhum dos outros três, ou melhor, nenhum dos outros quatro Beatles.”

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