Um dia, verei o sonho no palco?
Verei o imaginado na lata?
Verei o escrito em algum zapear?
Sigo no rumo das estrelas...
E o trajeto marcado em meu coração de papelão vai ficar.
Que o elo com outros sonhadores se faça presente, constante e realizador.
Que faça um futuro promissor...
Que anos coloridos mostrem que há luz para o lutador.
Luz que ilumine o caminho de todos que virão...
Para minha concubina, para filhos, netos e quem sabe um cão...
Que a festa se faça presente na vida de quem me cercar
Pois quem dança um conto, inventa o ponto aonde quer chegar.
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Que a esperança não dê importância aos tortuosos caminhos do destino.
Esse destino, que faz com que desistamos de sonhos e, como diria o Rico, de pessoas...
Rico (filosofa) – E por mais que peçamos por proximidade, chega esse sujeito chamado destino, esse sujeito que construímos e acaba nos comandando, e nos oferece um isolamento. Um isolamento disfarçado, cheio de pessoas... Todas passageiras. Laços cada vez mais fáceis de arrebentar. “A nossa solidão é a do planeta, é quase a mesma, eu sei. Atenda o telefone, ouça meu disco ou saia pra jantar, eu sei...”
3 comentários:
Bem menos poetico?
Nao entendi... haha
Que bonito e triste a filosofia do Rico. Conforta ao passo que me identifico, e entristece diante da realidade pela qual somos cercados. De viver em grupos de pessoas sozinhas.
Se interessa conhecer a peca toda de Rico? Muito!
Nao sei, caro amigo de blogs, o quanto conversamos e conhecemos da vida um do outro. Mas sou estudante de teatro, caso nao tenha comentado. E arte, é minha vida, meu objetivo e meu sonho.
Gostaria muito de conhecer suas pecas.
Nossa, eu sei que tenho quase nenhum amigo, mas falar assim em público, é gafe querido!
Por favor, fale baixo, ou as crianças podem escutar!
[a minha voz socialmente correta dizendo, enquanto meu peito solitário grita por um abraço]
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