quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Assim como eu...

Um dia, verei o sonho no palco?

Verei o imaginado na lata?

Verei o escrito em algum zapear?

Sigo no rumo das estrelas...

E o trajeto marcado em meu coração de papelão vai ficar.

Que o elo com outros sonhadores se faça presente, constante e realizador.

Que faça um futuro promissor...

Que anos coloridos mostrem que há luz para o lutador.

Luz que ilumine o caminho de todos que virão...

Para minha concubina, para filhos, netos e quem sabe um cão...

Que a festa se faça presente na vida de quem me cercar

Pois quem dança um conto, inventa o ponto aonde quer chegar.

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Que a esperança não dê importância aos tortuosos caminhos do destino.

Esse destino, que faz com que desistamos de sonhos e, como diria o Rico, de pessoas...

Rico (filosofa) – E por mais que peçamos por proximidade, chega esse sujeito chamado destino, esse sujeito que construímos e acaba nos comandando, e nos oferece um isolamento. Um isolamento disfarçado, cheio de pessoas... Todas passageiras. Laços cada vez mais fáceis de arrebentar. “A nossa solidão é a do planeta, é quase a mesma, eu sei. Atenda o telefone, ouça meu disco ou saia pra jantar, eu sei...”

3 comentários:

*LIS disse...

Bem menos poetico?
Nao entendi... haha

Que bonito e triste a filosofia do Rico. Conforta ao passo que me identifico, e entristece diante da realidade pela qual somos cercados. De viver em grupos de pessoas sozinhas.

*LIS disse...

Se interessa conhecer a peca toda de Rico? Muito!

Nao sei, caro amigo de blogs, o quanto conversamos e conhecemos da vida um do outro. Mas sou estudante de teatro, caso nao tenha comentado. E arte, é minha vida, meu objetivo e meu sonho.

Gostaria muito de conhecer suas pecas.

Nathi disse...

Nossa, eu sei que tenho quase nenhum amigo, mas falar assim em público, é gafe querido!

Por favor, fale baixo, ou as crianças podem escutar!

[a minha voz socialmente correta dizendo, enquanto meu peito solitário grita por um abraço]