quarta-feira, 11 de maio de 2011

Retrato Falhado



Curta de André Warwar, com roteiro e atuação de Celso Taddei.
Baseado no conto de Zé Dassilva.
E grande elenco.



Acabo de chegar do lançamento do filme.
A história tem sua boa dose de humor, ironia e a produção é de qualidade (direção, arte, fotografia...).

...Até aqui, estou sendo um crítico moderado, sem bajulações.

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...Mas a partir de agora, inevitável misturar o emocional.

Trabalhei com o André há muitos anos.
Foi uma das poucas pessoas que me deram um sim no mercado competitivo do audiovisual.
Mesmo sem ter segurança em quem estava chegando, sem indicações ou portfólios, ele, Alice e, de certa forma, o Léo acreditaram no sonhador.
Fui e sou grato até hoje.

Não encontrei o André, ou o Warwar, na maioria dos anos que se passaram.
Na confusão de estreia, foi inevitável apenas a troca de sorrisos, um abraço rápido e um parabéns.
E enquanto ele discursava, antes da exibição do filme, fiquei pensando no salto do tempo.
Na elipse...
No fade.
A vida passa, nos afasta das pessoas e, quando vemos, elas "cresceram".

Não pude deixar de ficar feliz com a evolução do diretor e com a certeza de que as coisas vieram para ele. Cinema cheio, aplausos...
E o mais importante, um filme novo "na lata".
Sonhos dos tempos de dureza merecidamente concretizados...

E a felicidade de agora é, também e simplesmente, por perceber que as coisas vêm.
Saí com a vontade de poder viver mais momentos assim... De partilha.
Encontrar mais pessoas que passaram por esse meu filme e constatar que elas estão bem... Que os personagens evoluíram, seguindo seus objetivos, na direção do 'final feliz'.
Isso também me dá esperança de que a história me leve para onde quero.
Ou, ao menos, para onde preciso ir...
(Sei que a vida são momentos e que o ser feliz é poder seguir, sem final. E todo aquele papo de auto-ajuda. Mas vocês entenderam a metáfora...)

Como não existe uma forma de incentivo à exibição de curtas-metragens - além de festivais, do Canal Brasil e da TV Brasil - não sei quando e onde o filme poderá ser visto.
Não posso indicar o cinema, a sala...
Mas, assim que souber de uma oportunidade, divulgo pelos meios sociais.
Aguardem.

Ao André, desejo que este seja apenas mais um passo de um caminho maior...
Apenas mais uma sequência da primeira metade do longa-metragem.

Um comentário:

sindrominha disse...

Oi Adorei o seu blog, convido você a visitar o meu blog de textos. Obrigado!!