quinta-feira, 26 de maio de 2011

Paul McCartney, família e outras presenças

Meio tarde pra falar do show do Paul McCartney.
Meio tarde pra falar da alegria do dia.
Mas vale lembrar alguns momentos.


Domingo, eu estava lá.
E várias outras pessoas... Milhares.
Mas as pessoas que trazia comigo não eram muitas.
Além da família Braga, bem representada por mãe, irmã, cunhado, tios e primos, meu avô também foi conosco. Porque não teve como deixar de lembrar dele, vendo filhos e netos reunidos. Minha avó ficou em casa, porque não tem mais idade para sair por aí, pegando metrô, correndo por plataformas de trens. Além disso, show de rock é para a juventude. Mas meu avô esteve lá, de alguma forma.

Além dele, quem apareceu também foi a Cássia... Ouvir "I´ve got a feeling" e "Get Back" da voz de um beatle já é lembrar dos Beatles. Mas as versões da Cássia Eller foram comigo. Considerando que há 21 anos ela não era conhecida, e sem saber se ela conseguiu ir àquele show no Maracanã, tive a certeza de que ela era uma que deveria estar por ali, aproveitando a chance de ver um beatle no Brasil. Provavelmente, estava circulando pela pista prime, pra ver mais de perto. Entre alguém que segurava uma plaquinha com um "Na", e outro que soltava balões.

O próprio cantor lembrou de alguns que estavam por ali... George, John. E, embora esteja de casamento marcado e tenha evitado fazer citações, a "gatchinha" Linda.

Mas teve outra que apareceu.
De início, amarelada pelos holofotes no horizonte. Apontada por alguns e vista apenas do lado Oeste do estádio. O lado que não teve ingressos esgotados nos primeiros minutos de venda. O lado em que eu não estaria, se os ingressos não tivessem esgotado.

Depois de aparecer e ser vista, ela subiu, branca e minguante, mas quase toda à mostra. Para quem quisesse ver... Assistiu ao show e, quase no final, sumiu da minha vista.

Engraçado como ela aparece nos momentos mais marcantes.
E todos, com música.
Ela deve gostar mesmo de música...

Dessa vez, não pude prestar atenção nela. Não tinha como...
Mas, vez ou outra, era inevitável encará-la.
E o momento mais forte, aquele que a memória guardou, foi exatamente o momento que me dei conta da presença dela... E uma música, como sempre, começou a tocar.



Mas a emoção maior do show foi mesmo o próprio show.
Tantas músicas conhecidas.
Cresci ouvindo Beatles e a carreira solo do Paul, por influência direta da minha mãe.
Por isso, foi um "show-família".
Músicas familiares, cercado de familiares.
Marcante, como poucos...

Espero que meu avô, a Cássia e a Lua tenham curtido tanto quanto eu.

5 comentários:

Anna Cecilia disse...

Pô deve ter sido bem legal ter ido ao show de alguém que vc é tão fã com sua família em peso! Não me imagino fazendo isso, mas seria algo bem legal na minha opinião...
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Nada ver, mas com essa história toda de show de Paul me lembrei de: Hey Judy! Pra que chorar por alguém que não te ama... Será que Kiko Zambianchi (é assim que escreve?) tava lá na pista premium... RS

teoriasrabugentas disse...

Meu primo me fez lembrar disso na hora... ehehehehe

teoriasrabugentas disse...

Meu primo me fez lembrar também que a música era de Top Model... tema da Naná Nananana... hehehe
E ele lembrou que a outra música que postei aí também teve versão em português e de novela. Era cantada, se não me engano, pelo Zezé di Camargo e Luciano.

João Marcos Braga disse...

O show foi de fato de lembranças...Top Model, Perigosas Peruas...

Anna Cecilia disse...

Foi tanto que eu te amei.. E não sabia... Calar meu coração e as vezes digo: Eu te amo! - Caraca muito escroto. Espero não ter praticado um virundum aqui... RS Eu adorava Perigosas Peruas e como criança não tem discernimento até gostava dessa música... Vergonha!